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Jul 08, 2023

É a vez de Al: luva desperta memórias de infância

Um amigo meu que eu não via há anos, “Mo”, veio ao meu escritório esta semana para deixar um pedaço da minha infância – uma luva de beisebol muito usada.

Ele o encontrou no porão de sua casa em Parkers Prairie. Como chegou lá permanece um mistério. No verso, em marcador preto, estava meu nome – Alan E. – seguido do número de telefone dos meus pais.

Era uma luva Rawlings “Pro Design” com um bolso “Deep Well” e uma assinatura de fábrica da lenda dos Yankees, Mickey Mantle.

A luva estava bastante surrada, enegrecida em alguns lugares. Cadarços de couro, quebrados em alguns pontos, ainda mantinham a luva unida.

Eu não via isso há mais de 50 anos.

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Eu coloquei. Bati no bolso com a mão direita. Ainda me senti bem.

Mas era um pouco pequeno. Claro, eu tinha apenas 10 anos quando o usei pela última vez. Se bem me lembro, foi minha primeira luva de beisebol de verdade.

Nossa, que viagem no tempo ver aquela luva do Mickey Mantle de novo!

Isso me levou de volta ao final dos anos 1960 e início dos anos 70, quando eu cresci em Parkers Prairie como um “garoto da cidade”. Foi uma época repleta de verões ensolarados e intermináveis ​​e bons momentos com seus amigos. Tivemos sorte porque nosso bairro estava cheio de crianças da cidade que adoravam jogar beisebol com revestimento de borracha (nada daquela coisa de softball). Embora estivéssemos separados por apenas alguns anos, nos dividimos em “crianças grandes” e “crianças pequenas” e, Deus, gostávamos de jogar esses jogos.

Se o tempo estivesse pelo menos decente, começaríamos a fazer telefonema após telefonema, dizendo “Você quer jogar bola?” Assim que atingimos 10 ou 12 jogadores, sabíamos que teríamos o suficiente para um jogo. Em algumas ocasiões, conseguimos reunir 15 ou 16 jogadores.

Todos nós tínhamos apelidos – Mo, Buck, Spike (irmão mais novo de Buck), Copper (meu irmão ruivo), Oyster, Hilgmeyer, Foley e assim por diante. Meu irmão inventou meu apelido, Ralph, porque continha “Al”. Eu odiei isso, mas o que você vai fazer quando fizer parte das “crianças”?

Tocamos em um típico terreno arenoso – um grande terreno baldio – a apenas um ou dois quarteirões da minha casa. Escolhíamos times e não nos importávamos se feriríamos os sentimentos de alguém por não escolhê-los até o final. E a última pessoa levada também não se importou – estava apenas animada para jogar bola. Marcamos um caminho no campo externo e qualquer um que acertasse uma bola de beisebol tão longe era creditado com um home run automático.

No começo, joguei no campo certo. Na verdade, era “campo certo, certo” – um pequeno canto lá atrás, no campo direito, onde não foram rebatidas muitas bolas. Mas melhorei, provavelmente porque meu pai costumava lançar inúmeros pop-ups para mim na rua em frente à nossa casa. Acabei mudando para o campo esquerdo, que teve muito mais ação. Eu era conhecido por uma coisa: fazer capturas espetaculares com bolas voadoras rotineiras. Isso porque eu demorei um pouco para soltar o taco e, para compensar, tive que mergulhar freneticamente ou pular alto no ar para conseguir pegar. Mas peguei a maioria deles, sem dúvida usando aquela luva do Mickey Mantle.

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Depois de todos esses anos, ainda me lembro de um problema. Tive que correr para trás, correndo o mais rápido que pude, com a luva já esticada o máximo possível. Justamente quando a bola caiu na minha luva, eu bati no chão – e plantei meu rosto em um enorme monte de formigas vermelhas. Mas eu me agarrei a isso. Meus companheiros me deram tantos tapas nas costas que doeu mais que as formigas.

Com o passar dos anos, os “marmanjos” foram para a faculdade e outras faixas etárias foram formadas. Em pouco tempo, o terreno onde brincávamos tornou-se totalmente desenvolvido com casas, calçadas, ruas e quintais.

Pensando bem, não me lembro da última vez que tivemos um jogo, mas vou manter a minha luva à mão – só para garantir.

“It's Our Turn” é uma coluna semanal que circula entre os membros da equipe editorial da Alexandria Echo Press.

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